Viagem aos teus Joelhos
Observando você cabisbaixo
Desisti de encará-lo
Pus-me a olhar teus joelhos
E como eles são móveis
Estranhas molas das pernas
Que lembram-me marionetes
Ativas e vivas
Favoráveis a peripécias
E quão importantes são
Para que você ande, corra ou
Simplesmente dobre-se
Às ordens humanas
À vontade de Deus
Em oração,em devoção, em contrição...
Imaginei sobretudo, esses joelhos flexionando-se
Para arrastar teu corpo sobre outro corpo
Duplicando um momento de Amor
Sem horror, sem pudor
Deixando-te de quatro
Contracenando um filme de quinta
E ajoelhados...
Tanto tema para um poema, né Robe Pessoa?
sábado
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