sexta-feira

alma de estrela


Não queira um amor sufocado guardando ofensas para algum momento.
Queira só um lugarzinho no colo e no coração de alguém.
Seja tão aberta e verdadeira
que leve o outro a procurar falhas no teu caráter,
 mas não deixe de querer ser feliz.
Ilumine-se!
A sua dignidade deve ser maior
Não perca as qualidades do teu eu
não transfira os defeitos do teu ego.
Tenha amor a vida
sobretudo tenha alma de estrela.

quinta-feira

Escuta o vento...

Sopra suave o vento
Enquanto alguém perde tempo.
O vento galopa, baila e assovia
Leva, traz e não se angustia
Porque não vive em monotonia.

O vento brinca atrevido
No cabelo alinhado
No vestido rodado
Nas coisas que ligam o corpo à mente
No que está preso e não é semente

Escuta o vento...
Ele não diferencia a riqueza revelada
O prazer  de se abster ou de ter nada.
Quando furioso, leva barracos e mansões
Quando agradável acolhe incondicionais paixões.

O vento não se esconde atrás da inteligência ou do poder
E ao mesmo tempo também pode ser:
livre e controlador
intempestivo e destruidor.

E nunca diga quem és, se vai ou fica...
diga qual vento o trouxe, pois isso o identifica.
Riquezas  e Vaidades você adquire para usar
Pessoas e atitudes você pode conquistar.
Não inverta! Qual sentido há em  usar pessoas e conquistar valores?

Vento é como evento, passa...
Queira ou não ele é imparcial
E para ser bem natural
 Ou tão somente real
Ele também deixa registrado o que fazes

Escuta a voz do vento
E perguntas sempre aos teus: Que bons ventos os trazem?

sábado

Filó e Sofia


Homenagens
Para Antony Cals e Ir. Elisabeth Silveira- FILOSOFIA

Duas amigas eternas/ Duas sábias/ duas almas/com idéias afins/ sonhos a fio/ assim nenhuma estava só.

/ Filó ouvia Sofia/ que na mais doce harmonia/ transformava ideais em poesia. Se triste ficasse Sofia/ Filó logo sentia/ Se adoecesse Sofia/ Filó se compadecia. Um dia a visão de Filó/ começou a sombrear/ Sofia muito sofria/e prontamente prá outra, lia.

Mas se uma ficasse alegre/a outra também estava/ e enquanto uma pensava/ a outra também inventava/um jeito de estar adiante/ de um povo e de um tempo.

E não havia um instante/ que elas não inventassem/de procurar a essência/ de esperar com paciência/de buscar o tudo em nada/´de crer na veia poética/ de uma sociedade meio sem ética.

E assim ía/ a coragem e a ousadia/
das duas: Filó e Sofia fazendo FILOSOFIA.

quarta-feira

felicidade

Felicidade é um antídoto
que deveríamos tomar a conta-gotas
acontece que ao senti-la
engolimos o vidro inteiro
e nos extasiamos nos envenenando
ao ponto de acreditar
que ela depende do outro ou dos outros

sexta-feira

É...

Voce tem a brisa do mar quando acorda
a aspereza da areia quando trabalha
o barulho do vento à noite.
Você tem a inquietação de uma criança
A segurança de um direito
a ansiedade de um querer.
Você me satisfaz com um olhar
me seduz com um gesto
e me ganha com uma palavrinha...
Você nem sabe me ganhar
nem se preocupa em me perder
e muitas vezes me perde por não me olhar.
Você nem sabe
que eu faço festa prá sua chegada
que eu me dou tão inteiramente
que calço chinelos trocados
pago mico em restaurante
fico azeda e agridoce
sem querer nada
além de um colinho prá ninar

Cativa-me...



Nunca estive melhor do que quando optei por mim mesma
Contudo não desisti de estar com alguém.
Estar é diferente de ter
E muitas vezes nem deveria estar...nem me cativas para isso!
Nem come os versos que me alimentam...
Estou desgastada mesmo que transbordando de amor
De vontade de me dar.
Vivo a estupidez que me tira a rima e a poesia...
E me leva ao choro ou a embriaguês
para aliviar a culpa de ter me perdido
De estar querendo ir ali e ser feliz
sem causar nenhum problema,
sem matar o meu poema...

terça-feira

Anjo ou demônio

Que demonio é este que te atormenta
te mata de morte lenta
imagina, enciuma e sufoca
e te afasta, mas não se toca...???

Que demônio é este tão doente
que só sabe acusar injustamente
que apaga o brilho de um olhar
que te faz do humano questionar
e deixa-te descrente de uma chance
de uma comunhão a dois
de uma entrega depois...???

Onde andará o anjo
que te ouvia e contigo ria
onde estará este tal arcanjo
conveniente e adorável
necessário, amante e amável...???

Cadê aquela cantada
o beijo roubado
a alegria dividida
pela festa divertida
que te fazia ao chegar?
Agora a festa é vulgar...
Cadê o telefonema
qualquer conquista pequena
que fazes prá me agradar?

Tô com sintomas de saudades
de conhecer outras cidades
comportar-me sem idade
de uma possibilidade
de receber elogios
uma declaração besta
ou uma flor numa cesta...
Qualquer coisa que falasse
de amor sem culpa
e viesse sem desculpa.
Queria uma relação inocente
a dois somente e, eternamente!

Porém entre anjos e demônios
nossas mentes interpretam
imaginam
julgam
e atiram flechas
e estas nunca voltam
pois ferem a cada dia
tiram a alegria
e trazem melancolia...

E que anjo ou demônio serás???
O atrevido, louco e insano?
O conturbado profano?
A realização dos meus sonhos?
A estrela dos céus ou o fogo dos infernos?

Anjos e demônios
podem ser ácidos
irônicos e intragáveis
quando não percebem que o céu e o inferno são utopias
e que não teremos mais tantos dias...

domingo

Quer me alcançar? Compre asas prá voar


Odeio aquela risada
Carregada de insinuação
Deixando no ar uma piada
E no peito uma profunda decepção.

Ai meu dia anoitece
e eu amo
quando você aparece
e odeio sobretudo, porque você desaparece

Minha noite fica longa
Fico bêbada
Prá estar tonta
E só me desinteresso
quando você reaparece

E mesmo amando tanto
Quero sempre livre estar
E guardo aqui no meu canto
Um par de asas que insisto em usar

Quero voar novamente
Antes que a asa quebrada
Carregue a minha semente
E encontre outra morada

Ai me amo de verdade
Acordo depois de tombar
Desperto prá realidade
Conserto o meu par de asas...e vou de novo voar

Ai é você que odiará
Porque não sei onde fui nem onde irei
Enciumado não conseguirá voar
E eu sozinha fui apenas para o ar

terça-feira

PI - PRAIA DE IRACEMA


Praia de Iracema

morena que me (re)carregas...


Lugar onde termina e principia:

a angústia de uns;

o deslumbre de alguns;

o riso de poucos

e o lamento de muitos.


Te vestes de calçadão

E és pisada por gringos, pobres, ricos,

Viajantes, pedintes, famosos, anônimos,

Profissionais da arte e do sexo.


És atleta

Mantendo a forma ou iludindo caminhantes

Sente-se linda, fêmea, singular

Aterrada ou não


És sobriedade nos teus bares

Aconchego dos turistas ou dos teus filhos

Quente como o sol que cai na ponte

Que dos ingleses já foi e já não é tão metálica


Faz ondas

Joga-se nas areias

insinua-se saudável

mesmo sem nunca dormir


Pertences a Fortaleza

que como artista, exalta tua beleza

envolvendo-te em palha

e esculpindo-te em barro


Tens poder, tens graça,

Tens cor, tens cheiro,

Tens alegria, tens viço

Tens Vida!


Morena eternizada

Por muitos; explorada

por poetas; exaltada

...E por mim, admirada.

Mulher de A a Z


Eu sou mulher porque...
Sou amiga, Amélia e amorosa
sou bonita, brava e brincalhona
Sou cara e coragem, carismática e carinhosa

Cantada de A a Z
sobram adjetivos e nomes
falta classe pra dizer
falta até sobrenome

Não falta-me primazia
tenho o poder de gerar
trago em mim a utopia
de que algo vou modificar

Sou a privilegiada filha de Deus
à semelhança de Maria, melhor mãe não seria
No Olimpo, sou deusa adorada por Zeus
na vida, sou muitas, e pouco mudaria

No alfabeto, sou letra
Sou mulher moça e menina
na cor da pele sou preta
sou branca, amarela, purpurina

Começando pelo A e chegando até a Z
Trago na palma da mão alinha da emoção
Amo, Brinco e Calo, diho sim e digo não
Eu sou mulher porque...

Sou Dedicada, Especil e Fatal
Sou Guerreira, Humana, insuportável
Sou Justa, Leal, Maravilhosa
Nectar, Opium,Poderosa
Sou quente Real e Solidária
Traduzível,Única e Vaidosa
Sou Xereta e sou Zelosa

No abecedário do Criador
Nem pude escolher o que sou
Porém, se pudesse escolher
MULHER seria outra vez!

Sol




O Sol é vida!
À luz dele
a dor é menor
o trágico é sem graça
a lembrança fica longe...
Tudo fica pequeno.
Mas, eu preciso sair
Antes que o sol se ponha
Antes que a noite venha me angustiar-jul/2009

Desabafo

A brisa no fim da tarde
Revela impressentidos segredos
Guardados na alma fechada
No riso sozinho por coisas lembradas
Que não podem ser ditas
E gritam...
Procurando promessas confiáveis
De segredos sem nexos
Da verdade dos meus desvios
Da inconformação do meu cérebro
Que quer parar o ponteiro do tempo
E mergulhar no mais estranho dos vícios
Cheguei depois de um antes
Que agora, distante
Sabe dá existência de um hoje
Mas, sem incomodar...quero o meu durante!!!

Álibi

Ciúmes...
Envaidece
faz rir
perde a graça
Desculpa-se
Ofende-se
Perdoa-se
Ouve-se de novo
fere
acusa
desrespeita
é injusto
é doença
é falta de crença
e eu não sei lidar,
não preciso apresentar álibi
nada tenho que provar

Chove em Salvador


Chove em Salvador
Chove amor, chove flor
Chove de tudo: encontros, desencontros, beijos, abraços
Chove desejos insaciáveis e uma infinidade de laços... Chove beijos enlouquecidos,
Vontades e afinidades
Chove tudo num só enlace...
Falar besteira, se pegar em outro tempo
Rir de contentamento
Aproveitar cada momento
E ouvir depois que chuva é água benta
que a possibilidade é lenta
que o céu da Bahia
chora por falta da minha alegria.
E meu pensamento é louco
E te quer pouco a pouco
Na chuva e tempestade
De qualquer linda cidade
Num infindo de saudade

Além da net

Não tem jeito! Por Robe Pessoa
...Sentimentos confusos despertando, uma situação difícil de aceitar. Contudo, não tem mais jeito...

O medo contrapõe o desejo, o querer
A curiosidade e a vontade de saber
Coisas, corpo no corpo, jeito de ser
Uma infinidade de ações sem nenhuma razão
Estamos aplanados somente pela emoção

E a música satirizando um encontro q não acontece
O telefone ameniza uma saudade q aparece
E o fogo! chama em chama, te chama...
Te aguarda sem paciência
Uma vontade de um dia q não chega...uma noite q não vem...
Algo q não vivi, nem vc viveu, mas não tem jeito...

És o meu reflexo, gostas do perigo
Vamos insensatos ao desconhecido... Mas, não tem mais jeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Liberdade ancorada


De que noite inusitada?
De que linda madrugada?
Vieste tu feiticeiro?
Aninhar-te ao meu lado?

De que dia ou qual acaso?
Cheguei a iludir?
Seduzir?Confundir?
Entrar em ti e não mais partir?

Infindas ações
aplanadas pelas emoção
um corpo a corpo sem razão
Ou simplesmente Tesão?

Gostamos do perigo
Vamos insensatos ao desconhecido
mesmo sem ter sido
algo pode ter acontecido

Não estou agora só
Sou parte do teu suor
do beijo quente
do amor aparente

Sou um ato
atrás da porta
tão rápido
que meu começo não importa

Os meios não precisam justificar
a vontade de entrega
o desejo alado.

Meu "barquinho ancorado"! Só vais aonde a corda permite...

Dona Lua: mulher de fases



já tive amor de lua
já vi lua com amor
já amei em ver a lua
e a lua já me olhou

olhou-me trazendo angústia
olhou-me meio de cima
deixou-me meio cismada
e fez-me apaixonada.

Tirou-me um sorriso
provocou uma tristeza
às vezes me encanta
em outras me canta e até desencanta

faz-me mulher
menina/moça
adulta, me deixa assim: De fases
Hoje, estou meio minguada, meio cheia
Todavia já fui nova...
Enfim, de vez em quando sou crescente.

É terna mente /eternamente

hj
hoje visitei sua casa
espreitando cada canto
cada vírgula
cada síbala
espremida num ponto
onde um desencontro
marcado
onde um presente
passado
aguardava o futuro
que não mais chegava
um relógio parado
na sala
aguardava
o sol levantar
esperava...
ansiava...
um coração que relutava
a bater
por ti

Limite

A mesma ferida dolorida
De doída se encasca
E você fortalecido se dá limite.

Limite é o que não há quando se quer
Querer é um doar-se mutuamente
Limite se limita com respeito
Respeito é a construção do amor

Amor é um querer estar mansinho
Mansidão não é submissão
Submissão é um estado de alma
Que dura pouco tempo

O Tempo que une dois
Leva um mais adiante
E ao outro faz sofrer
Sofrer de amor é matar
Tudo que iria acrescentar

Sem acréscimo tudo acaba . É hora de parar?
PARE! Se demonte, se desate
mas não deixe que te matem. Jul/2009

segunda-feira

segredos


A brisa no fim da tarde
Revela impressentidos segredos
Guardados na alma fechada
No riso sozinho por coisas lembradas
Que não podem ser ditas
E gritam...
Procurando promessas confiáveis
De segredos sem nexos
Da verdade dos meus desvios
Da inconformação do meu cérebro
Que quer parar o ponteiro do tempo
E mergulhar no mais estranho dos vícios
Cheguei depois de um antes
Que agora, distante
Sabe dá existência de um hoje
Mas, sem incomodar, ...quero o meu durante!!!
A brisa no fim da tarde
Revela impressentidos segredos
Guardados na alma fechada
No riso sozinho por coisas lembradas
Que não podem ser ditas
E gritam...
Procurando promessas confiáveis
De segredos sem nexos
Da verdade dos meus desvios
Da inconformação do meu cérebro
Que quer parar o ponteiro do tempo
E mergulhar no mais estranho dos vícios
Cheguei depois de um antes
Que agora, distante
Sabe dá existência de um hoje
Mas, sem incomodar, ...quero o meu durante!!!
olhar
Olhávamos em direções diferentes/ E(in)diferentes cruzaram-se os nossos olhares/Estávamos sozinhos e desde então nos buscamos/(re)buscando o despertar de desejos.

Desejando nos conhecer/(re)conhecemos uma vontade/de (di)lapidar os nossos segredos/sem (dis)cursos, sem medo de esvaziar.

(Re)colhemos mais que um olhar/conduzimos num total (con)domínio/a gentil te(n)são/ que teimava aflorar em nossos corpos.

És um (e)terno menino / Brincando de ser homem na madrugada / Pronto para (a)ninhar-se ou aportar no meu porto.

És como um ato de amor/feito atrás da porta/Te sacias com o viço do poema/por isso mesmo o tempo não importa.

Um vinho, vertente/de sabor tão diferente/encontrando feitiço/no meu jeito de ser mais (trans)parente.

Delírios



O que tenho de ousadia
Tenho de reserva
Medo de sonhar
Pavor de acordar

Vejo-te na imensidão do oceano
Vomitando versos nas marés
Dançando sobre as ondas
Até jogá-los na praia

Saio, mitigando saudades nos grãos de areia
Descubro que és inatingível
O poeta que imaginei
E que meus olhos não vêem

Vejo distante uma sombra
De alguém que me fará um verso
Me virará do avesso
E de olhos fechados..me levará ao reverso.

EU


Invadida por sadomazoquistas/bestas de apocalipses e meteoritos/moro no espaço/viajo a planetas imaginários/não solto os palavrões precisos/ mas tento pelo menos a parábola.


Eu...sem nada fazer/fico a imaginar a cor e o sentido que meu nome forma/ Sou aboio sertanejo, sou cantador que verseja, sou peão que entra em cena, sou um bêbado que se encena,sou o brilho da luz e a escuridão da cruz.

Eu só...sem aplauso, sem partido/sem rótulos e sem status/ invadida por leões/ Furor, fúria, fragilidade.../que na ausência da razão/ não domino a emoção/sobretudo para não morrer/ sigo a me encontrar e a me perder...A me perder e a me encontrar

Gramática


A minha GRAMÁTICA diz que mudar é possível sempre.Porque não somos um NUMERAL, não estamos aqui para sermos AGENTES DA PASSIVA. Somos VOZ ATIVA, podemos soltar o VERBO em busca de um SUJEITO IMPLÍCITO que há dentro de nós.
Crescer é obrigação diária. Aprender é uma arte! Através do PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS podemos construir e acrescentar ADJETIVOS a muitos dos nossos atos. Pensar no outro, colocar-se no lugar dele é tentar entendê-lo seja qual for a sua linguagem,formal ou figurada.
Fazer uma TRANSITIVIDADE DIRETA é um processo de entendimento das diferenças.Dai a necessidade do respeito, de SUBSTANTIVAR, pois quando nomeamos os seres, estes se tornam valiosos.
NOMES E PRONOMES deverão ser ditos com cautela e ouvidos com a devida atenção, assim, naturalmente acontecerá a ANÁLISE de onde fluirá a curiosidade do novo, do que pode nos completar.
Viaje pela palavra, seja pela net, pelos livros, pela audição, pela contação de histórias... Seja OBJETO DIRETO de suas ações, você pode ser PREDICATIVO para alguém em especial ou para muita gente´. Basta olhar, colocar-se no lugar das pessoas, buscar o admirável de cada ser e substituir VERBOS do PARTICÍPIO como:julgado, acabado e esquecido por VERBOS do INFINITIVO como: amar, ouvir,crer, perdoar... Podemos ser IMPERATIVOS: dar e receber conselhos, pedir, ordenar, desejar... Mas o MODO SUBJUNTIVO é o que nos leva ao sonho, ao amanhã(se eu...quando eu...)
Vivemos num mundo maravilhoso, de pessoas informadas e conscientes. Este é um PERÍODO SIMPLES onde FRASES curtas fazem muito efeito.Embora de vez em quando nos atordoemos com as METÁFORAS é hora de se dirigir ao Criador em forma de ORAÇÃO. rascunho 19:43:00 de Robe Pessoa Poesias Excluir

ousando ser poetisa


A poesia ferve em minhas mãos / leva encantos, me leva a cantos/ manipula meu cérebro insano/queima minha mente ilúcida/ crava no meu peito mágoas místicas/e vai doendo insatisfeita/ prestes a explodir.

A minha poesia é descompromissada com a rima/vive da dor e do protesto/ leva a tiracolo a vontade de amar/ a coragem de sofrer/ a síndrome do desejo, do grito, da liberdade.


E como ela pode ser livre, se minha calçada limita-se com um asfalto?Se o meu protesto é mudo?/Se a minha cabeça é um poço de imaginação?

Um dia eu quis ser poetisa.../ fui uma sentimental anônima/ Tentei dar sinônimos ao amor e a dor/ E na tentativa...veio o desânimo./ Tentando ser poetisa outra vez/ procurei documentar o íntimo, a saudade/ Deixei leigos insatisfeitos e curiosos desconfiados/

Fui por muito tempo um ser sozinho/ mitigando palavras em pedaços de papéis/rasgados logo depois. E na ânsia inrritimada dos meus sonhos/ lembranças viram palavras/ boca beija e fere/ Deus ajuda e acolhe/ ninguém pertence a ninguém.

Poesia é coisa séria/ um jeito de ver o mundo/ um doce que ora amarga/um peito que ora abre-se ou fecha-se; em segredos puros/lavados com lágrimas impuras ou com largos sorrisos.

E tentando ser poetisa/ escrevi minhas vitórias/ rabisquei as ilusões/E nem sei aonde vou. Mas sei que sou: Uma eterna aprendiz da vida que nunca mais se encontrou.