segunda-feira

ousando ser poetisa


A poesia ferve em minhas mãos / leva encantos, me leva a cantos/ manipula meu cérebro insano/queima minha mente ilúcida/ crava no meu peito mágoas místicas/e vai doendo insatisfeita/ prestes a explodir.

A minha poesia é descompromissada com a rima/vive da dor e do protesto/ leva a tiracolo a vontade de amar/ a coragem de sofrer/ a síndrome do desejo, do grito, da liberdade.


E como ela pode ser livre, se minha calçada limita-se com um asfalto?Se o meu protesto é mudo?/Se a minha cabeça é um poço de imaginação?

Um dia eu quis ser poetisa.../ fui uma sentimental anônima/ Tentei dar sinônimos ao amor e a dor/ E na tentativa...veio o desânimo./ Tentando ser poetisa outra vez/ procurei documentar o íntimo, a saudade/ Deixei leigos insatisfeitos e curiosos desconfiados/

Fui por muito tempo um ser sozinho/ mitigando palavras em pedaços de papéis/rasgados logo depois. E na ânsia inrritimada dos meus sonhos/ lembranças viram palavras/ boca beija e fere/ Deus ajuda e acolhe/ ninguém pertence a ninguém.

Poesia é coisa séria/ um jeito de ver o mundo/ um doce que ora amarga/um peito que ora abre-se ou fecha-se; em segredos puros/lavados com lágrimas impuras ou com largos sorrisos.

E tentando ser poetisa/ escrevi minhas vitórias/ rabisquei as ilusões/E nem sei aonde vou. Mas sei que sou: Uma eterna aprendiz da vida que nunca mais se encontrou.

3 comentários:

  1. tbeim tentei ser poetisa ^^
    mas de uma coisa tenho certeza... é preciso amar não importa quem, mas sim o sentimento. (Y) :)

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  2. Verdade, onde tem coração brota emoção...

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  3. Estou aqui recebendo os abraços: o seu, cujos braços se fazem alados, e o da poesia, estampado no rosto sorridente da poetisa. Bjs

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